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Saúde
Foi com franqueza que a apresentadora Xuxa Meneghel, aos 61 anos, revelou recentemente conviver com alopecia androgenética, uma forma de calvície hereditária que afeta a autoestima de homens e mulheres — mas especialmente mulheres a partir dos 40 anos. Ela contou que os fios foram ficando cada vez mais ralos, até começarem a cair, deixando aparente o couro cabeludo. O próximo passo foi raspar a cabeça com a ajuda da filha e recorrer a um transplante capilar.
Cercado de tabus, o problema atinge cerca de 20 milhões de brasileiras e, muitas vezes mascarado por laces e acessórios, raramente recebe o holofote merecido. “A alopecia é mais do que uma questão estética. Ela mexe com a identidade, com a segurança – principalmente – da mulher, com o modo como ela se apresenta ao mundo”, afirma o dermatologista Paulo Barbosa, presidente do 35º Congresso Brasileiro de Cirurgia Dermatológica, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), sob o tema central “Pele Étnica e Cirurgia Dermatológica”.
A médica norte-americana Susan Taylor, da Universidade da Pensilvânia, é referência global em tratamentos de alopecia e cuidados com a pele e os cabelos da população negra e atua há décadas na busca por diagnósticos mais precisos e terapias personalizadas. Durante sua conferência, neste sábado (26), a fundadora da Skin of Color Society falou sobre líquen plano pilar (LPP) e alopecia fibrosante frontal (AFF), exemplos de alopecia cicatricial – tipo de calvície permanente devido a doenças inflamatórias, autoimunes, lesões na pele, queimaduras ou certos tratamentos médicos –, e a chamada alopecia de tração, mais comum em pessoas negras, por causa da pressão de penteados e tranças afro.
Segundo ela, alopecia pode se manifestar de diferentes formas e conhecer os tipos, identificar os sintomas precocemente e buscar tratamento adequado são passos essenciais para controlar a condição e, em muitos casos, reverter a queda de cabelo. Queda de cabelo em tufos ou falhas localizadas, afinamento progressivo dos fios, mudanças no couro cabeludo, como inflamações ou cicatrizes, e sensibilidade ou dor no couro cabeludo são alguns dos sintomas.
“Nem toda queda de cabelo é igual. A alopecia pode ser devastadora emocionalmente, e muitas mulheres demoram a procurar ajuda por vergonha ou falta de acesso a um diagnóstico correto. Mas temos opções — desde medicamentos a tratamentos avançados, que devolvem resultados visíveis e, acima de tudo, esperança”, explica Taylor, que é também presidente da maior sociedade dermatológica do mundo, a Academia Americana de Dermatologia (AAD), segundo a qual cerca de 40% das mulheres apresentarão algum grau de perda de cabelo até os 40 anos.
Principais tipos – Além da alopecia androgenética, conhecida popularmente como calvície hereditária e que está relacionada a fatores genéticos e hormonais, as mais comuns são a alopecia areata (tipo da atriz Jada Smith): de origem autoimune, provoca a queda repentina de cabelo em áreas específicas, formando falhas arredondadas no couro cabeludo ou em outras partes do corpo; a alopecia cicatricial: causada por inflamações severas ou doenças que danificam permanentemente os folículos capilares, levando à perda irreversível dos fios; e a alopecia por tração: associada ao uso prolongado de penteados que puxam os fios com força, como tranças e rabos de cavalo muito apertados.
Durante o congresso, Taylor apresentou abordagens modernas, que vêm revolucionando o cuidado com os fios e com o couro cabeludo. A programação incluiu ainda técnicas de transplante capilar, terapias com bioestimuladores, manejo de alopecia cicatricial e avanços no uso de inteligência artificial para detecção precoce de padrões de calvície.
Tratamentos – O tratamento para alopecia varia conforme o tipo e o grau da condição. Entre as opções mais modernas e eficazes estão: medicamentos tópicos e orais, que ajudam a estimular o crescimento capilar; injeções de corticoide para casos de alopecia areata; terapias com laser capilar para estimular os folículos; procedimentos como o microagulhamento associado a fatores de crescimento; transplante capilar, indicado para casos em que a perda dos fios é permanente; e tratamentos inovadores com o uso de terapia regenerativa, como o PRP (plasma rico em plaquetas).
De acordo com a cirurgiã capilar Leila Bloch, uma das grandes novidades no transplante capilar é a técnica FUE (Follicular Unit Extraction), um método que extrai os folículos capilares individualmente da área doadora e os implanta nas áreas com menos cabelo, sem a necessidade de raspar. “Hoje se consegue uma densidade maior, com técnicas minimamente invasivas e com menos danos”, observa.
Ela faz aponta a necessidade de evitar tracionar os fios. “A tensão ao fazer tranças e outros penteados afro afeta sobretudo a área fronto-temporal. É preciso ficar atenta. Se doeu, é porque está fazendo algum trauma”, alerta a especialista.
Outra indicação é que quem tem alopecia pode fazer o transplante de sobrancelhas, procedimento cada vez mais procurado por quem sofre com falhas, rarefação ou ausência total de pelos na região — seja por fatores genéticos, excesso de remoções (como a depilação excessiva ao longo dos anos), alopecia areata, cicatrizes ou até queimaduras. Os fios são retirados de áreas doadoras, geralmente da parte posterior do couro cabeludo, onde os fios têm características semelhantes às das sobrancelhas. “Procuramos os fios mais fininhos, próximos à orelha, por exemplo”, conta.
O médico Leonardo Bianchini, referência em estética facial, alopecia e tricologia avançada, trouxe um dado pouco difundido, que é a relação da Covid-19 com a alopecia. “O vírus, o SARS-CoV-2 provocou muitos problemas de queda de cabelo em vários pacientes, no mundo inteiro. Ele infiltra no folículo piloso [estrutura responsável por produzir e sustentar o crescimento dos pelos e cabelos], causando inflamação. Quando ela ocorre na região do bulbo, pode resultar na alopecia areata. Quando atinge a região do bulge, que é onde tem as células tronco, essenciais para o crescimento e renovação do cabelo, o vírus pode provocar as alopecias cicatriciais”, revela.
Dermatologia e diversidade
Mais de 4 mil participantes, entre médicos e representantes da indústria, têm circulado pelo evento iniciado na última quinta-feira (24), no Centro de Convenções Salvador (CCS), com uma programação rica que traz os mais recentes avanços e práticas na área.
As apresentações vêm abordando temas de ponta da dermatologia — entre eles, cirurgias de pele, oncologia cutânea, tecnologias a laser e o cuidado com a pele étnica, tema central desta edição, em diálogo com a realidade brasileira, especialmente na Bahia. O objetivo é refletir sobre a necessidade de uma medicina mais inclusiva, que considere as particularidades de uma população tão diversa quanto a brasileira.
“Para mim, o tópico de pele étnica é muito importante e eu aplaudo o Dr. Paulo Barbosa por selecioná-lo. Isso se correlaciona de forma muito interessante com o local onde esse congresso está sendo realizado, que é aqui em Salvador”, elogia Susan Taylor. “Eu sugiro que todos os meus colegas comecem a pensar mais cuidadosamente e mais amplamente a respeito do diagnóstico, do tratamento, da pesquisa sobre a pele de cor”, completa a médica.
Doação de Medula Óssea.
Atualmente, o Brasil possui 650 pacientes em busca de um doador de medula óssea não aparentado. Apesar do número de doadores cadastrados ultrapassar os 5,7 milhões, segundo a Associação da Medula Óssea (AMEO), a dificuldade para encontrar alguém compatível na população geral é enorme, sendo de uma a 100 mil.
O transplante de medula é uma opção que salva a vida de pessoas com as mais variadas doenças, entre elas a leucemia, alguns tipos de linfomas, síndromes e tumores, doenças autoimunes, entre outras. Mas a desinformação ainda prejudica que mais pessoas sejam alcançadas e sejam doadoras, além de aumentar o processo e a espera de dezenas de pacientes.
“O primeiro medo é o de achar que a medula óssea é aquilo que tem dentro da coluna espinhal. Aquilo é medula espinhal, mas as pessoas confundem. A medula óssea é o tutano e fica no interior do osso, uma espécie de sangue. Lá, estão as células progenitoras do sangue e essas células são usadas para fazer o transplante de medula óssea”, explica a Dra. Carmen Vergueiro, hematologista e coordenadora da AMEO.
"Hoje temos pesquisas que apontam que 60% dos homens só vão ao médico quando têm sintomas ou quadros graves de saúde. Além da característica masculina de evitar ou protelar a procura por assistência médica, ainda há muito preconceito com os exames básicos para confirmar a doença, resultando em uma parcela significativa de homens que nunca fizeram o toque retal. Aos poucos, com campanhas de divulgação de informações corretas, precisamos eliminar esses pensamentos e incentivar o público a averiguar sua condição clínica", define o Dr. João Pedro Telles, urologista do Grupo São Pietro Hospitais e Clínicas.
A doença de Chagas afeta cerca de 6 a 7 milhões de pessoas na América Latina, sendo aproximadamente 2 a 3 milhões de casos no Brasil. A enfermidade, que compromete igualmente homens e mulheres, é uma das principais causas de morte súbita por arritmias cardíacas na região, com estimativa de 10 mil óbitos anuais. Em meio a esse cenário, um estudo inovador, recentemente publicado no Jama Cardiology, trouxe novas perspectivas para a prevenção desse tipo de morte em pacientes com doença de Chagas.
O estudo, liderado por Martino Martinelli-Filho do Instituto do Coração (InCor), com participação da Unifesp, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), é o primeiro ensaio clínico controlado que comparou o impacto do Cardioversor Desfibrilador Implantável (CDI) com o uso da amiodarona, uma medicação amplamente empregada em situações de arritmia cardíaca.
Assim como o alerta para necessidade de exames para detecção precoce, a conscientização para os fatores de risco também integra a preocupação dos especialistas durante o Novembro Azul. Mais do que outros tumores, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos e a cada dez homens com a doença, nove tem mais de 55 anos. Pessoas com obesidade e com pai ou irmão que tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos também possuem mais chances de ter o diagnóstico confirmado. Uma vez que os dados do Inca estimam que 10% dos casos de câncer são hereditários, um acompanhamento diferenciado para essa população (de homens com parentes afetados) surge como uma boa alternativa para evitar diagnósticos tardios.
Ressecamento da região íntima, alergias, fissuras e até escurecimento da vulva são problemas enfrentados por muitas mulheres. Com o passar do tempo, é comum que a pele da área íntima perca elasticidade e sofra alterações, como flacidez e desidratação. Mas calma! Uma solução natural está ganhando destaque por ser prática e acessível: o uso do óleo de coco.
Poucas pessoas sabem, porém, o óleo de coco, conhecido por suas propriedades antioxidantes, fungicida e ajuda a manter a hidratação através da umectação, é bastante utilizado para tratar e prevenir problemas comuns nessa região delicada. Segundo a esteticista dermaticista Patrícia Elias, especialista em saúde, além de manter hidratação também deixa o local com aspecto macio sedoso, o produto também age no rejuvenescimento e clareamento da vulva. “O óleo de coco tem capacidade de estimular a produção de colágeno, o que contribui uma pele mais firme e jovem, além de ajudar a clarear áreas escurecidas”, afirma a especialista.

Patricia Elias-Divulgação
O processo natural do envelhecimento é mais cruel para as mulheres, diante do modus operandi da sociedade moderna. Fatores como perda de colágeno, idade reprodutiva, pressão social e estética são diariamente colocados em xeque. Para além dos fatores biológicos, as oportunidades de inserção no mercado de trabalho são cada vez menores para elas. As dificuldades enfrentadas por mulheres com mais de 50 anos variam, com desafios cada vez mais significativos em relação ao desemprego na maturidade, como aponta pesquisa divulgada pela EY Brasil, especializada em recolocação e desenvolvimento profissional para pessoas com mais de 50 anos.
De acordo com o estudo, o desemprego há mais de um ano atinge 32% das mulheres 50+ e apenas 19% dos homens da mesma faixa etária. A pesquisa aponta ainda que 20% das mulheres 50+ optam por ocupações autônomas e freelancer, já os homens conseguem vagas como consultores, indicando menor espaço em cargos formais para o gênero feminino. Nesse sentido, a saúde mental dessas mulheres é diretamente afetada pela falta de oportunidade no mercado de trabalho. Lucas Benevides, psiquiatra e professor de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), considera que a depressão e ansiedade podem estar atreladas ao sentimento de escassez devido ao etarismo em espaços coletivos e competitivos como a carreira.
De acordo com o psiquiatra, etarismo, ou discriminação baseada na idade, pode ter impactos significativos na saúde mental das mulheres, afetando sua autoestima, bem-estar emocional e psicológico porque a sociedade frequentemente impõe expectativas e padrões que valorizam a juventude, especialmente para as mulheres, o que pode levar a uma série de efeitos negativos quando elas envelhecem.
“À medida que envelhecem, muitas mulheres se deparam com estereótipos negativos sobre o envelhecimento, que podem ser internalizados, levando a sentimentos de desvalorização, invisibilidade e, em alguns casos, isolamento social. Isso pode aumentar o risco de depressão, ansiedade e diminuição da autoestima”, relata.
Segundo Lucas Benevides, as cobranças sociais relacionadas à aparência, produtividade e papéis tradicionais podem se intensificar com o passar da idade. Mulheres são frequentemente avaliadas por sua capacidade de manter a aparência jovem e atender às expectativas de cuidados com os outros, levando a uma pressão contínua que pode afetar negativamente sua autoestima. “A comparação com padrões inalcançáveis pode levar a uma percepção distorcida de si mesma e a sentimentos de inadequação e isso inclui o valor de uma carreira de sucesso”.
O preconceito contribui para o desenvolvimento de transtornos psicológicos mais graves, aponta o professor do CEUB. Ele destaca o exemplo do isolamento social, como uma tendência comum do envelhecimento, estando associado a um risco aumentado de transtornos de humor, ansiedade e demência. Além disso, a experiência de discriminação pode ser um fator de estresse crônico.
Glaucoma
Chamado de "ladrão silencioso da visão", é uma condição ocular progressiva que pode resultar em danos permanentes ao nervo óptico e, eventualmente, levar à cegueira. A doença é a 1ª causa de cegueira irreversível no Brasil e no mundo e segundo pesquisas de associações especializadas, até 2040, a previsão é de 111,8 milhões de casos de Glaucoma no mundo. “O glaucoma particularmente perigoso é sua natureza assintomática nas fases iniciais, o que significa que muitas pessoas podem estar sofrendo com a doença sem sequer perceber. A pressão intraocular elevada é um fator de risco comum para o desenvolvimento do glaucoma”, explica o presidente da SBG.
Dr. Emílio Suzuki alerta que o diagnóstico precoce do glaucoma é essencial para evitar a perda de visão irreversível. “Infelizmente, muitas pessoas não percebem que têm glaucoma até que a doença esteja em estágios avançados. É por isso que exames oculares regulares são fundamentais, especialmente para pessoas com fatores de risco, como idade avançada, histórico familiar de glaucoma, diabetes e pressão arterial elevada, afrodescentes, asiáticos, míopes” destaca.
Desafios femininos
Encarar o envelhecimento e o etarismo de maneira positiva envolve a construção de resiliência psicológica e a busca por apoio social como a participação em grupos sociais ou atividades coletivas que valorizem a diversidade de idades, bem como o desenvolvimento de uma identidade positiva que transcenda a aparência física, ressalta o especialista. “Também é importante considerar práticas de autocuidado, como a manutenção de um estilo de vida saudável e a busca por terapia quando necessário”, afirma.
Para Benevides, abordar a saúde mental das mulheres após os 50 anos requer uma compreensão holística que inclua os aspectos físicos, emocionais e sociais do envelhecimento. É importante que a sociedade como um todo, incluindo profissionais da saúde mental, reconheça o etarismo, para promover uma visão mais inclusiva e respeitosa do envelhecimento. “O empoderamento das mulheres através da educação, apoio social e acesso a recursos de saúde mental ajudam a mitigar os impactos negativos do etarismo e promover uma experiência de envelhecimento mais positiva”.Superar o etarismo feminino em todas as esferas, inclusive no âmbito profissional é um processo complexo e profundamente pessoal que varia significativamente de uma mulher para outra, dependendo de suas circunstâncias únicas, desejos e necessidades emocionais. No entanto, existem alguns aspectos essenciais que podem ajudar mulheres a enfrentar o preconceito enraizado na sociedade:
Suporte emocional: Ter acesso a uma rede de apoio composta por parceiros, familiares, amigos ou grupos de apoio pode fornecer um espaço seguro para expressar sentimentos e experiências. O suporte emocional é crucial para lidar com a montanha-russa emocional que muitas vezes acompanha a infertilidade.
Aconselhamento e terapia: Profissionais especializados em saúde mental, especialmente aqueles com experiência em questões de gênero, podem oferecer estratégias para lidar com o estresse, a ansiedade, a depressão e o luto que podem surgir com envelhecimento.
Informação e educação: Entender as opções de tratamento disponíveis e o que esperar de cada uma delas pode ajudar a mulher a se sentir mais no controle de sua jornada. Tomar decisões informadas é um passo crucial.
Autocuidado: Praticar o autocuidado, incluindo uma alimentação saudável, exercícios regulares, hobbies e atividades de relaxamento, pode melhorar o bem-estar geral e ajudar a gerenciar o estresse. O autocuidado também significa permitir-se vivenciar e expressar suas emoções sem julgamento.
Paciência e resiliência: Superar o etarismo muitas vezes requer paciência e resiliência diante de contratempos e desapontamentos. Desenvolver uma perspectiva resiliente pode ajudar a enfrentar os desafios emocionais e físicos de forma mais eficaz.
O psiquiatra do CEUB frisa que envelhecer pode ser uma experiência isoladora, mas as mulheres não estão sozinhas e buscar apoio e recursos pode fazer uma grande diferença para alavancar os projetos pessoais e profissionais. “Cada mulher deve encontrar seu próprio caminho para superar a senescência num caminho que respeite suas emoções, desejos e valores individuais”, completa.
Durante um exame ocular, o oftalmologista medirá a pressão intraocular, verificará a aparência do nervo óptico e realizará testes complementares.
o glaucoma geralmente não apresenta sintomas óbvios nos estágios iniciais. No entanto, à medida que a doença progride, podem surgir alguns sinais. É importante estar atento a esses sintomas e procurar o oftalmologista imediatamente se eles ocorrerem. Os sintomas mais comuns do glaucoma incluem visão embaçada, perda de visão periférica, halos ao redor das luzes, olhos vermelhos, dor ocular e náuseas. Importante destacar que esses sintomas também podem ser causados por outras condições oculares, portanto, é essencial consultar um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Os exames oftalmológicos regulares são essenciais para a detecção precoce. Durante esses exames, o oftalmologista avalia a saúde ocular e busca por quaisquer sinais de glaucoma, medindo a pressão intraocular e realizando outros exames complementares necessários. Aquelas pessoas que já são diagnosticadas, terão a frequência de exames repetidos, de acordo com a orientação médica.
Saiba Mais.
Centro de saúde para crianças com autismo
O cuidado Infantil chega em São Paulo com métodos internacionais no cuidado a crianças com autismo e outros transtornos do neurodesenvolvimento,
O tratamento, que será individualizado, contará com técnicas, protocolos e ciências de última geração utilizado em vários países, como as terapias ABA (Applied Behavior Analysis), IS (Integração Sensorial), PECs (Picture Exchange Communication System) e PROMPT (Prompts for Restructuring Oral Muscular Phonetic Targets),
Outro importante diferencial é o foco no cuidado da família dessa criança, em especial as mães, com diferentes frentes. As unidades da Versania Cuidado Infantil contarão com estruturas físicas para acolher essas mães, como coworking para elas poderem trabalhar enquanto seus filhos estão em atendimento e brinquedoteca para os irmãos que acompanham a família. Também haverá espaço gourmet para preparação de almoço e lanches para que os pequenos e pequenas tenham refeição de qualidade antes de ir para escola.
“Haverá ainda grupo de escuta e apoio emocional e psicológico por meio de nossa Associação Keralty e seus voluntários. A localização estratégica, dentro de um shopping, também foi pensada para todo o entorno da criança, oferecendo espaços de bem-estar, entretenimento e acesso a alimentos e produtos que podem melhorar significativamente a qualidade de vida dessas famílias”, ressaltou o CEO da Versania Brasil, Marcio Mascarenhas.
Para receber as famílias de forma humanizada e inclusiva, a empresa está realizando a capacitação de todo o entorno da unidade - no caso, os lojistas e funcionários do shopping. Entre as ações realizadas, promoveu treinamentos, palestras e disponibilizará kits de acolhimento com equipamentos e informações que ajudem em uma crise, para todos os lojistas do shopping Trimais.
A Versania Cuidado Infantil conta com a parceria dos principais convênios de saúde do Brasil e já planeja expansão para outras regiões do Brasil. Inicialmente, em cidades e regiões onde já atua, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná. “Sempre com o compromisso de priorizar o impacto positivo nas vidas dessas famílias. Este é nosso maior valor e o que queremos deixar de legado para a sociedade brasileira”, concluiu Marcio Mascarenhas.
Serviço: Inauguração Versania Cuidado Infantil
Shopping Trimais
Endereço: Av. Nova Cantareira, 2200 - Tucuruvi, São Paulo
Horário de funcionamento: 9h às 18h;
No Brasil, mais de 17 mil novos casos da doença devem ser diagnosticados em 2023, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
Existem mais de 100 tipos de vírus do tipo papilomavírus humano (HPV), dos quais pelo menos 14 são cancerígenos. A boa notícia é que há vacina para prevenção dos mais frequentes, além de exames que podem detectar lesões pré-cancerosas, evitando a evolução da doença.
“Estas medidas podem reduzir significativamente a incidência do câncer de colo de útero, bem como reduzir as taxas de mortalidade, que hoje são tão altas. Se detectado precocemente, o câncer do colo do útero pode ser tratado e curado. Sem o diagnóstico precoce e tratamento adequado, o câncer pode ser fatal”, explica o Dr. Alexandre.
Diagnóstico e prevenção
No Brasil, a vacinação está disponível em postos de saúde de todo o país para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, além de pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos. Embora a eficácia das vacinas seja maior se administradas antes da exposição ao HPV, pessoas fora destes grupos também podem se vacinar em postos particulares.
Além da vacinação contra o HPV, o rastreamento e o tratamento de lesões de forma precoce podem prevenir novos casos e mortes. Para isso, as consultas regulares ao médico ginecologista são importantíssimas. Nas consultas, o médico realizará o exame clínico e solicitará exames laboratoriais, como o Papanicolau, a colposcopia e, se necessário, uma biópsia.
Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de Medicina da USP,
Aleitamento Materno
O leite materno favorece o desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento da fala, protege contra diarreia, infecções respiratórias e alergias. O bebê que é alimentado exclusivamente no peito, tem um risco menor de desenvolver diabetes e hipocolesterolemia, diminuindo assim o risco de obesidade no futuro. Além disso, protege a mãe contra o câncer de mama e uma recuperação mais rápida no pós-parto”, enfatiza Rosane Cerqueira, pediatra do Hospital Adventista Silvestre (HAS).
O ideal é amamentar exclusivamente com leite materno até os 6 primeiros meses de vida e complementar as refeições até os 2 anos de idade. “O vínculo que se cria com o bebê é a primeira vantagem da amamentação, o olho no olho, sentir o bebê no colo, são momentos únicos e gratificantes para ambas as partes”, afirma a pediatra.
A amamentação deve ser incentivada desde o período pré-natal, pois algumas mães sentem insegurança, não conseguem de imediato, sentem dor ou até ficam frustradas.
“Aqui no Hospital Silvestre costumamos realizar uma consulta antes do parto para orientar sobre essas questões: a ‘pega’ correta, a posição correta do bebê para facilitar a sucção e outros fatores que podem permear a amamentação. Há profissionais que podem ir em casa, bancos de amamentação, que as mães podem frequentar pra receberam tais orientações”, informa Rosane.
Campanhas de incentivo, apoio da família, consultas com especialistas, formando assim uma rede de apoio. Ações como essas, entre outras, auxiliam a mãe a amamentar e o bebê recebe o alimento mais saudável e nutritivo, pelo menos até os 6 meses de vida.
Medicina avançada
Nobel de Química 2004, inventor de Stent e diretor do Rambam, uma das referências em medicina de Israel, em São Paulo,participou de ciclo de palestras sobre o avanço da medicina de alta precisão e a importância da ciência para salvar vidas
Cientistas israelenses chegaram ao Brasil nesta segunda, 14, para um ciclo de palestras que abordarão o futuro da medicina de alta precisão, com apoio da tecnologia, e como isso pode acelerar e tornar mais assertivo os tratamentos para cada tipo de paciente, inclusive no tratamento ao câncer.
O grupo de cientistas é formado por Aaron Ciechanover, vencedor do Nobel de Química 2004 e autor de estudos mundialmente reconhecidos no tratamento e combate ao câncer, por Rafi Beyar, médico e pesquisador, responsável pela invenção do Stent coronário e pela primeira intervenção coronária robótica do mundo, e por Michael Halberthal, diretor geral do Rambam Health Care Campus, um dos hospitais e centro de estudos e de inovação médica referência de Israel. Além da medicina de precisão, eles também comentam sobre o cenário de inovação e ciência médica no Brasil e na América Latina e o intercâmbio profissional em ambos os sentidos, daqui para Israel e de lá para cá. O grupo fala ainda sobre as últimas pesquisas em desenvolvimento em Israel, as inovações em equipamentos por lá e sobre colaborações e avanços da pesquisa na América Latina e no Brasil.

Segundo a cardiologista Bruna Miliose do Hospital Icaraí, o colesterol ruim pode ser controlado com alimentação saudável e prática de atividades físicas.
Há dois tipos de colesterol: o HDL, mais conhecido como “colesterol bom” e o LDL, denominado “colesterol ruim”, que, quando em excesso, torna-se fator de risco para doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral, morte súbita e doença coronariana., e para prevenir a doença
“A prática de exercícios físicos aumenta o colesterol HDL (conhecido popularmente como o colesterol bom), diminui os triglicerídeos e tem efeitos benéficos em relação ao colesterol LDL (conhecido popularmente como o colesterol ruim)”, explica a cardiologista.
Bruna complementa que, conforme orientação da Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose, é recomendada a prática de exercícios físicos regularmente, por um período sugerido de 60 minutos.
Bruna complementa que, conforme orientação da Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemia e Prevenção de Aterosclerose, é recomendada a prática de exercícios físicos regularmente, por um período sugerido de 60 minutos.
Com a idade e envelhecimento natural do ser humano, algumas doenças e perigos acometem a vida dos nossos avós e idosos. Um dos perigos mais comuns são os riscos de quedas. "As quedas da própria altura ou de alturas convencionais, normalmente são muito mais graves nos pacientes idosos. Estudos apontam que, anualmente, cerca de 30 a 40% dos idosos que vivem em comunidade vão sofrer algum tipo de queda.” afirma o Dr. Guilherme Rossoni, neurocirurgião e especialista no tratamento de doenças da coluna e dor crônica.
Dentro de todas as causas de morte relacionadas a quedas ou complicações pós-cirúrgicas, 85% desses pacientes que evoluem para o óbito, são pacientes idosos, ou seja, acima de 65 anos.
Fatores que contribuem para essa maior morbidade e mortalidade, ou seja, maior gravidade do evento da queda em idoso, podemos citar processos inerentes do próprio envelhecimento, diminuição da força muscular, osteoporose que são ossos frágeis, dificuldades para caminhar, pacientes que possuem arritmias cardíacas que podem causar falta de suprimento de oxigenação para o cérebro ou para os músculos,
“Porém, temos evidência de que a realização de cerca de 150 minutos de exercícios por semana já traz benefícios ao nosso organismo. A recomendação é que se faça, durante o período de exercício, alongamento, aquecimento, exercício de força e exercício aeróbico. Mas tudo isso deve ser realizado com a orientação de um profissional da área de educação física”, alerta a médica.Pra Bruna, os principais exercícios que ajudam a melhorar o funcionamento do coração são agachamento, agachamento com salto, flexão de braços, afundo, prancha, pular corda, corrida e natação.
“Qualquer pessoa pode realizar exercícios, desde que antes seja avaliada por seu médico clínico geral ou cardiologista e que esse profissional libere o paciente para a prática dessas atividades”, explica.
A cardiologista alerta que, antes de se fazer exercícios, é necessário que o médico faça uma avaliação médica inicial, em busca de sintomas que possam contraindicar a realização de atividades físicas.
“Também será feito um exame físico completo, e é recomendado a realização de eletrocardiograma. O teste ergométrico pode ser solicitado pelo seu médico, na dependência do que for avaliado durante a entrevista e exame físico. Exames complementares adicionais podem ser solicitados, como tomografia, ressonância, ecocardiograma ou cateterismo”, finaliza.
alterações da pressão arterial que costuma causar hipotensão postural que ocorre, sintomas de depressão, própria síndrome do envelhecimento que chamamos de senilidade.”
De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia do Ministério da Saúde, há evidências para sugerir que exercícios, tais como treinamento de equilíbrio (Tai Chi), são efetivos em reduzir o risco de quedas em idosos. Melhorar a aptidão física e impedir a inatividade e a imobilidade, também contribuem. Vigilância domiciliar periódica e sistemática para avaliar e, caso apropriado, modificar os riscos ambientais, pode ser efetiva em reduzir quedas. Identificar quaisquer consequências psicológicas de uma queda, como o medo de cair, que possam levar a uma autorrestrição de atividades e, secundariamente, a desuso, imobilidade, atrofia muscular e novas quedas. Modificar os comportamentos de risco, de forma a garantir movimentos e transferências seguros, sem restringir a possibilidade de uma vida ativa. Instituir estratégias, enfim, que previnam uma lesão séria, de maneira que, mesmo ocorrendo uma queda, esta não resulte em graves consequências.
Vários estudos corroboram que a hipertensão arterial é um fator de risco importante para o desenvolvimento de um acidente vascular cerebral (AVC). Segundo a cardiologista do Hospital Icaraí, Bruna Miliosse, existem outros fatores de risco de grande importância para desenvolver o AVC, como o diabetes, a dislipidemia (quando as taxas de colesterol estão altas no sangue) e o tabagismo.
“Condições bastante prevalentes da população brasileira, mas que podem e devem ser tratadas e controladas”, explica a médica.
Dentre os sintomas do AVC, podemos citar: dor de cabeça intensa, alterações motoras (perda de força nos braços e/ou pernas), alteração de equilíbrio, alteração na fala e na visão, confusão, desmaios, alteração na mímica facial,
dentre outros.Bruna alerta que a prevenção começa com mudanças no estilo de vida que incluem desde modificações na alimentação (consumo de frutas, verduras e legumes regularmente, evitar produtos ultraprocessados ou que sejam ricos em sal) até a prática de exercícios físicos regulares, como a caminhada, a corrida na praia, a natação, a hidroginástica etc.
“Ou seja, ao que a pessoa mais se adaptar. A ideia mais importante é que devemos fugir de uma vida sedentária”, pontu

Você já ouviu falar em lesões potencialmente malignas da cavidade bucal, tem dúvidas sobre o assunto e pretende entender quais os sintomas, fatores de risco e como prevenir? Elas são consideradas alterações presentes em um tecido benigno, mas com enorme potencial da região transformar-se em maligna, podendo anteceder ou não um câncer na boca.
Segundo informações do portal do Ministério da Saúde (MS), se diagnosticado precocemente, 80% dos casos têm mais chances de cura. O câncer bucal, também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral, é um tumor maligno que afeta lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca e língua (principalmente as bordas e embaixo da língua).
“A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados. Em muitas situações, o tratamento envolve cirurgia oncológica e/ou radioterapia. É importante que seja avaliado por um cirurgião-dentista para que esse diagnóstico seja feito com agilidade, excluindo outras hipóteses diagnósticas”, explicou a mestre em Patologia Bucal e doutora em Estomatologia, Flávia Soares.
Tipos de lesões na boca, sintomas e fatores de risco
Em sua maioria benigna, mas com alguns casos precoces de câncer, a leucoplasia é definida por lesão branca não removível à raspagem. Existe também a eritroplasia que são aquelas reconhecidas por lesão avermelhada e pode se configurar como um grande indicativo de presença de células malignas. Outra lesão, com potencial de transformação maligna, é a queilite actínica causada pela exposição prolongada e contínua à radiação ultravioleta (UV). “Este último manifesta-se principalmente no lábio inferior, tornando-se ressecado e esbranquiçado”, detalha Flávia.
De acordo com o MS, os sintomas que devem ser investigados são as lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, manchas e placas vermelhas ou esbranquiçadas, úlceras ou feridas na língua, gengivas, no céu da boca e na bochecha. Geralmente essas feridas não são dolorosas.
Flávia Soares que também é professora do curso de Odontologia do Centro Universitário UniFTC, em Vitória da Conquista, acrescenta que os casos precisam ser avaliados por um dentista. “O profissional de saúde vai examinar a boca para detectar as lesões potencialmente perigosas para impedir a gravidade da doença”, concluiu.
Nos casos mais evoluídos são verificados sinais como a dificuldade de mastigação e de engolir, obstáculos na fala e a sensação de que há algo preso na garganta. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o diagnóstico precoce pode auxiliar na redução em até 25% de ocorrências de casos de câncer até 2025.
Os fatores de risco são o fumo, o álcool, a exposição solar, infecção por HPV, assim como o fator genético. Soares ressalta que a partir de um diagnóstico precoce, nos estágios iniciais da doença, as chances de cura são maiores e o prognóstico mais otimista. “É essencial manter hábitos saudáveis evitando hábitos tabagistas e consumo elevado de bebidas alcoólicas, assim como visitas periódicas ao dentista para identificar lesões suspeitas e realizar o diagnóstico precoce”, orientou.
As roupas de cama são itens frequentes em nosso cotidiano e, se não higienizados corretamente, podem ser grandes causadores de condições como rinite alérgica, asma, dermatite atópica e outras alergias.
Lavagem
De acordo com a especialista, o sabão neutro é o mais indicado para pessoas alérgicas. “O sabão em pó geralmente tem bastante perfume, que é um dos principais causadores de crises. A lavagem da roupa também deve ser realizada com água quente, potencializando a retirada de sujeiras e manchas. É importante também se atentar ao enxague das roupas, para que elas não fiquem com resíduos”, afirma.
Tempo de Armazenamento
Embalagens a vácuo são uma alternativa interessante, levando em consideração que o processo isola o objeto de ativos externos, protegendo-os por mais tempo. “Capas protetoras para esses artigos, encontradas em lojas de produtos de cama, ajudam a evitar o aparecimento de ácaros. Roupas armazenadas por muito tempo tendem a criar mofo. Lave novamente e, se possível, passe as roupas com ferro quente também. Isso auxilia a diminuir a frequência ou intensidade das crises alérgicas, pois elimina boa parte dos agentes nocivos”.
Material adequado
Para finalizar, Camila ressalta a relevância da escolha do tecido adequado. “Opte por produtos que têm em sua composição maior porcentagem de algodão e, em lugar dos cobertores de lã, prefira os de plush, pois acumulam menos pó e são mais fáceis de lavar, podendo ser higienizados uma vez por mês. Caso tenha animais de estimação, antes de colocar o lençol ou a fronha para lavar, é aconselhável sacudir antes, afim de retirar o excesso dos pelos”, finaliza.
A Síndrome de Down, ou Trissomia do Cromossomo 21, é uma condição genética causada, como o nome já diz, pela presença de uma cópia extra do cromossomo fazendo com que o indivíduo tenha 47 cromossomos ao invés de 46 cromossomos no total. Os cromossomos são constituídos de DNA carregando todas as nossas informações genéticas.
Os impactos do desenvolvimento físico são os mais característicos, como ter o rosto amplo, cabeça pequena, olhos apertados e nariz curto, traços que vão se desenvolvendo conforme o bebê vai crescendo, eles tendem a não chorar tão frequentemente e serem mais calmos ou ter problemas de visão ou audição, também podem apresentar alterações gastrointestinais e cardíacas.
Segundo o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, o desenvolvimento cerebral e de funções cognitivas da pessoa com Síndrome de Down também é afetado, mas que com o acompanhamento correto é possível realizar algumas tarefas cotidianas normalmente.
“De acordo com alguns estudos recentes, pessoas com Síndrome de Down possuem atividades espontâneas diferentes nas regiões frontal e temporal do cérebro, áreas responsáveis por funções executivas e emoções, como fala e memória, o que desencadeia um transtorno de déficit de atenção/hiperatividade durante a infância”.
“O envelhecimento ocorre de forma mais acelerada, gerando sintomas semelhantes ao Alzheimer, alterações de personalidade e perda de memória”.
“A Síndrome de Down não tem cura, mas os sintomas pode ser tratados com intervenções cirúrgica e acompanhamento psicológico e fonoaudiólogo, além de um ensino inclusivo e adaptado para as crianças, o que ajuda a melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento do paciente e lhe dá mais autonomia para se integram à sociedade, estudando, trabalhando e realizando suas atividades diárias com mais facilidade”. Explica Dr. Fabiano de Abreu.
“De acordo com alguns estudos recentes, pessoas com Síndrome de Down possuem atividades espontâneas diferentes nas regiões frontal e temporal do cérebro, áreas responsáveis por funções executivas e emoções, como fala e memória, o que desencadeia um transtorno de déficit de atenção/hiperatividade durante a infância”.
“O envelhecimento ocorre de forma mais acelerada, gerando sintomas semelhantes ao Alzheimer, alterações de personalidade e perda de memória”.
“A Síndrome de Down não tem cura, mas os sintomas pode ser tratados com intervenções cirúrgica e acompanhamento psicológico e fonoaudiólogo, além de um ensino inclusivo e adaptado para as crianças, o que ajuda a melhorar a aprendizagem e o desenvolvimento do paciente e lhe dá mais autonomia para se integram à sociedade, estudando, trabalhando e realizando suas atividades diárias com mais facilidade”. Explica Dr. Fabiano de Abreu.
Dicas para mulheres pós menopausa sobre nutrição e geriatria
O cuidado com a saúde deveria ter início antes mesmo da menopausa, principalmente quando pensamos em alimentação e composição corporal pós menopausa.Depois do climatério, período de transição que marca o fim da fase reprodutiva da mulher, acontece uma queda dehormônios, principalmente de estrogênio, que até então era um protetor cardiovascular. A partir daí, a mulherpassa a ter o mesmo risco cardiovascular que o homem.Por isso, a importância de um cuidado prévio.
Para uma perspectiva positiva do envelhecimento
Uma atitude “pró-aging” significa reserva de saúde aliada a atividade física com estilo de vida saudável. Confira algumas dicas que a geriatra e nutróloga Mariana Carvalho preparou:
Exercícios físicos regulares
Todos nós sempre nos preocupamos com poupança relacionada a dinheiro, mas e a nossa saúde? Precisamospensar também naquilo que eu chamo de “poupança de músculos e saúde”. Poupar músculos quer dizer manter níveis adequados de massa muscular, para prevenir a perda associada ao envelhecimento e a outras condições de saúde. O declínio já começa após os 30 anos de idade e com a menopausa a queda é ainda mais exuberante. O treinamento de força, como levantamento e exercícios com pesos, pode ajudar a aumentar a massa muscular.Sempre com supervisão.
Alimentação saudável e equilibrada
Com o avanço da idade, uma alimentação saudável e um consumo de proteína adequado é ainda mais importante. A maioria dos estudos evidencia a associação entre atividade física e dieta mediterrânea para o aumento da expectativa de vida em mulheres pós menopausa. Ou seja, uma dieta rica em verduras, legumes, frutas, gorduras boas e fontes de proteínas magras.
A dieta DASH
A sigla DASH significa "Dietary Approaches to Stop Hypertension", em português "Abordagens Dietéticas para Parar a Hipertensão". A dieta DASH é um plano alimentar desenvolvido originalmente para ajudar a reduzir a pressão arterial elevada (hipertensão), mas que desde então tem sido associada a uma série de outros benefícios para a saúde, incluindo a redução do risco de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Prioriza o consumo de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e produtos lácteos com baixo teor de gordura, que são fontes de potássio, magnésio, cálcio e fibras e que promovem a diminuição da pressão arterial. Por outro lado, limita o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio.
Em 2022 um estudo controlado randomizado sobre exercício aeróbico com intervenção de dieta DASH avaliou a proteção contra a neudegeneração. O resultado foi que apesar da deficiência de hormônios sexuais em mulheres na pós menopausa, a mudança no estilo de vida teve um efeito positivo na cognição e nos níveis funcionais, sendo capaz de neutralizar a queda nos hormônios. Além dos impactos benéficos na qualidade de vida, demonstrou também alterações e melhora dos padrões de exames laboratoriais.
Ômega-3
Uma alimentação equilibrada deve evitar produtos industrializados de uma maneira geral a ser voltada para produtos de origem vegetal. Como fazer isso? Consumir peixes e frutos do mar, que são ricos em Ômega-3 e gorduras boas que servem como anti-inflamatório natural, prevenindo doenças crônicas. O consumo de gorduras boas como azeite, abacate e oleaginosas ajudam a controlar o colesterol bom, ou seja, melhorar o HDL e prevenir doenças cardiovasculares. Importante também aumentar o consumo de frutas e verduras, pois são fontes de fibras, vitaminas, minerais, além de antioxidantes.
Saúde dos ossos
Para melhorar a saúde óssea é preciso aumentar a ingestãode leite e derivados desnatados, pois a prevalência de osteoporose tende a aumentar com o envelhecimento. Além disso, antes de cada refeição é importante perceber se existe algum tipo de proteína e se há espaço para esse grupo. Alguns exemplos são ovos, peixes e alguns grãos, como o grão de bico, lentilha, ervilhas e feijão.
Beba água
Por último e não menos importante, lembrar sempre de beber água. Com o passar dos anos o nosso centro da sede sofre alterações e diminuímos a ingestão de água, causando desidratação. Por isso, a importância de quantificar o quanto estamos bebendo de águadiariamente. Dependendo do peso da pessoa, a quantidade de líquido deve variar de 2,5 a 3 litros por dia.